quarta-feira, 24 de junho de 2009

Dois mistérios das letras gregas



No alfabeto grego, a letra theta, Θ, lembra o símbolo astrológico do Sol. E o valor do seu nome é 318, como o de Hélios (Sol).
Já o nome da letra grega eta, Η, vale 309 como o nome de Ares, o deus da guerra.
Então, Θ deve ter algo de solar e Η algo de marcial...

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Sobre o valor e o significado de Melissa (e Débora)

[Este singelo post é dedicado a uma das mais melífluas garotas-propaganda das sandálias Melissa e também a uma menina que foi minha colega no ginásio e no colegial, chamava-se Melissa e era uma das garotas mais bonitas da escola...]

Melissa (Mέλισσα) é um nome grego que significa abelha, símbolo da realeza pelo menos desde o tempo dos sumérios. Tem o valor numérico 486.

Segundo o Wolfram|Alpha, o nome atingiu o pico da popularidade nos EUA lá pelo final dos anos 70.

Na mitologia grega, Zeus criança, escondido no Monte Ida de seu Pai devorador, era alimentado pelo leite da cabra Amaltéia e por mel recolhido por uma ninfa chamada Melissa. Segundo uma tradição, Kronos (Saturno) puniu-a transformando-a num verme, mas Zeus (Júpiter) salvou-a e recompensou-a transformando-a numa abelha-rainha. (Deve haver algum sentido astrológico nessa história, mas não me ocorre o que seja.)

Melissas foram também sacerdotisas de Deméter e Ártemis.

Um nome hebraico que tem o mesmo significado é Débora (Devorah). Está etimologicamente ligado a davar, Verbo, Palavra, e vale 217.

“Pequena é a abelha entre os seres alados: o que produz, entretanto, é o que há de mais doce.” Eclesiástico 11:3

Se um dia eu for pai de gêmeas, acho que vou chamá-las Débora e Melissa.

domingo, 7 de junho de 2009

Mário Ferreira dos Santos sobre o poder mágico dos números

“Observou Pitágoras, estudando a harmonia, que obedecidas certas relações, ela se verificava. Essas relações constituem os chamados “números de ouro”, de um papel importante em todas as artes e em seus períodos superiores.
Dessa forma, é a harmonia o ideal máximo dos pitagóricos, a qual consiste em ajustar os elementos diversos da natureza.
O arithmós é também harmonia.
Verificou ele, ademais, que certas combinações, obedientes a certos números, e em certas circunstâncias, são mais valiosas do que outras.
Dessa forma, os números são também valores, porque nos revelam valores, por possuírem eles, quando realizados, um poder capaz de efetuar algo benéfico ou maléfico.
Como os valores tanto podem ser positivos como negativos, e como, através dos números, realizamos e atualizamos poderes, os números são também mágicos. A palavra magia encerra sempre a idéia de um poder maior que se pode despertar.”
Mário Ferreira dos Santos (1907-1968), Pitágoras e o Tema do Número, p. 113-114