quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Alef Mem Shin


Mencionei outro dia no twitter um trecho de Guénon que falava sobre aplicações terapêuticas das letras de línguas sagradas.
Depois lembrei-me deste interessante e possivelmente muito útil ensinamento do Rabino Kaplan:

“(...) Em termos elementares, Mem, Shin, Alef representam tese, antítese e síntese.
A analogia é a de uma balança. Há um prato de mérito e um prato de responsabilidade. Parece-se muito à balança empregada para pesar os méritos e pecados de alguém, mencionada no Talmud. No centro estão o fulcro e o fiel, ambos representados por Alef, que é a “língua do decreto”.
Estas letras também podem ser usadas em aplicações práticas. Se alguém deseja criar uma situação na qual ele mesmo ou outra pessoa tem que ficar do lado do mérito, pode fazê-lo utilizando a letra Mem (מ). (...)Do mesmo modo, se alguém deseja pôr um inimigo do lado da responsabilidade, de modo que seja julgado severamente nas alturas, pode utilizar a letra Shin (ש). Alef (א) é usada para que uma pessoa seja julgada equitativa e imparcialmente.
Estas qualidades também entram em jogo no uso popular. O zumbido que se faz ao pronunciar a letra Mem é comumente visto como alegria, prazer, atividade positiva. Reciprocamente, alguém chia para um vilão ou inimigo pronunciando a letra Shin.” Arieh Kaplan, Sêfer Ietsirá, p.122-3.

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