sábado, 28 de março de 2009

Eu, que morri, vivo hoje novamente

Hoje alguém que foi muito importante para mim mas que eu não sei por onde anda há muito tempo está fazendo 30 anos; lendo a Orquídea Negra de Neil Gaiman e Dave McKean, conheci este poema de e.e. cummings que me parece apropriado deixar aqui em homenagem a ela.
Querida A., espero que você esteja bem e tenha conseguido superar tudo que havia de sombrio e negativo na sua vida e na sua alma. Ter conhecido você significou muito para mim. Eu nunca te esqueci e acho que nunca vou esquecer.

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i thank You God for most this amazing
day:for the leaping greenly spirits of trees
and a blue true dream of sky; and for everything
which is natural which is infinite which is yes

(i who have died am alive again today,
and this is the sun's birthday; this is the birth
day of life and of love and wings: and of the gay
great happening illimitably earth)

how should tasting touching hearing seeing
breathing any--lifted from the no
of all nothing--human merely being
doubt unimaginable You?

(now the ears of my ears awake and
now the eyes of my eyes are opened)


[agradeço a Você, Deus, por este maravilhoso
dia: pelos espíritos verdejantes das árvores
e por um verdadeiro sonho azul de céu; e por tudo
que é natural, que é infinito, que é sim.

(eu, que morri, vivo hoje novamente,
e este é o aniversário do sol; este é o dia
do nascimento da vida e do amor e asas: e do alegre
grande acontecimento ilimitavelmente terra)

como deveria provando, tocando, ouvindo, vendo,
respirando qualquer – levantado do não,
de todo nada – humano meramente sendo
duvidar inimaginável Você?

(agora os ouvidos de meus ouvidos despertam e
agora os olhos de meus olhos são abertos)]

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