segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Gatos

Sempre achei que existe algum tipo de superioridade nas pessoas que têm afinidade, consciente ou inconsciente, com gatos.

Em grego antigo gato é αἴλουρος (ailuros; daí, ailurofilia ou elurofilia é a amizade por gatos), que vale 881 como ἄριστος (aristos, o melhor).
Em grego moderno é γαλή ou γάτα.

Em hebraico é chatul (חתול) e vale 444 (meio Messias ou 2/3 da Besta).

No Islã, o profeta Muhammad (que a Paz esteja com ele) tinha muita consideração por uma gatinha de estimação chamada Muezza.

No mundo budista, o gato e a serpente são censurados por não terem se comovido com a morte de Buda, o que de um ponto de vista mais profundo expressa a sabedoria desses animais (Chevalier e Gheerbrant, Dicionário de Símbolos, p. 462)

No Egito antigo, entre outras coisas, o gato era utilizado para representar o deus solar Rá esmagando a maléfica serpente Apep, simbolismo baseado num tipo de gato selvagem que mata serpentes a patadas.


Havia também a deusa felina Bast (ou Bastet).
No início da carreira da repórter da rede Globo Elaine Bast, eu achava que ela tinha um rosto meio felino...

Não achei nada referente ao papel benéfico e positivo dos gatos no Cristianismo, mas para mim é notável que o arqui-inimigo do cristão às vezes seja chamado de “Cão”.
E também, enquanto inimigos dos ratos (seres noturnos, sujos, pestilentos, que habitam fétidos mundos inferiores e, portanto, que podem simbolizar os demônios), os gatos podem simbolizar os anjos.

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