[33158] Iª q. 113 a. 4 co. Respondeo dicendum quod homo in statu vitae istius constitutus, est quasi in quadam via, qua debet tendere ad patriam. In qua quidem via multa pericula homini imminent, tum ab interiori, tum ab exteriori; secundum illud Psalmi CXLI, in via hac qua ambulabam, absconderunt laqueum mihi. Et ideo sicut hominibus per viam non tutam ambulantibus dantur custodes, ita et cuilibet homini, quandiu viator est, custos Angelus deputatur. Quando autem iam ad terminum viae pervenerit, iam non habebit Angelum custodem; sed habebit in regno Angelum conregnantem, in Inferno Daemonem punientem.
(...o homem, enquanto neste estado de vida, é como se estivesse numa estrada pela qual ele deve viajar para sua pátria. Nesta estrada o homem é ameaçado por muitos perigos de dentro e de fora, de acordo com o Salmo 141(:4) “Na senda em que ando, ocultaram-me um laço.” E então, assim como são designados guardiães para homens que têm que passar por uma estrada perigosa, também um anjo guardião é nomeado para cada homem enquanto ele for um peregrino. Porém, quando ele chega ao término da vida, ele já não tem um anjo da guarda; mas no reino ele terá um anjo para reinar com ele, ou no inferno um demônio para o castigar.)
São Tomás de Aquino